segunda-feira, 8 de fevereiro de 2010

Gadu virou sinônimo de bom gosto


Ter bom gosto para a música é uma questão de escolha. Geralmente, por mais relativo (palavra chata!) que seja, ouvir uma boa música implica em muitas coisas. Uma delas é ouvir uma menina de 23 anos, que nasceu em São Paulo e tem uma voz inconfundível. Maria Gadu apareceu ano passado para marcar uma nova era de compositores e intérpretes de talentos inquestionáveis.

Ontem (7), o último dia do Floripa Tem – evento que acontece no verão em Florianópolis, em vários pontos da ilha e um deles na embaixada da Praia Brava, Norte da Ilha - trouxe a jovem cantora para o encerramento da temporada de 2010. Foi um pocket show regado à músicas de altíssimo nível. Quem esteve por lá pôde conferir. O que ouvimos foi a confirmação de que teremos que “aturar” por muito tempo (esperamos que sim) uma jovem que esbanja uma dávida.

Me impressionou o número de adolescentes na plateia. Fiquei contente. Será que essa nova geração está mudando os gostos musicais do “tuts tuts” para algo mais, digamos, requintado? Ou estão conciliando? O mais prazeroso ainda foi ouvir o povo gritar pela canção “Ne Me Quitte Pas”, eternizada na voz da cantora francesa Simone Langlois e pela brasileira Maysa Matarazzo, que ganhou uma nova cara com Gadu.

As releituras de “lanterna dos afogados” e “trem das onze” foram também um dos clássicos executados de forma bem moderna e particular por Maria.

Querendo ou não, a menina é um destaque. Ela quase não se mexe do banquinho em que canta, mas nem precisa. Não posso negar e muito menos poupar adjetivos para a moça e para a situação em que vivemos na tarde ensolarada de domingo. Esperamos a pequena notável e simpática pousar na ilha novamente. Como ela mesma prometeu. “A gente se vê em abril!”.

Vamos aguardar o mês de abril, então.

Um comentário:

  1. muito bem estruturado teu texto. gostei. fluiu e tem um toque de humor e diversão. parabéns. eu também estava la. hehehe

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