segunda-feira, 19 de outubro de 2009

A religião e a arte

O mais recente livro do escritor português José Saramago Caim lançado hoje (19) já está tendo grande repercussão. Na edição desta segunda-feira, em entrevista exclusiva para o jornal diário catarinense ele afirmou que “O ser humano costuma inventar coisas absurdas e Deus é a maior dessas invenções”. O escritor que já ganhou o Prêmio Nobel de Literatura de 1998 tá pouco se lixando para o que vão achar ou não da obra nada religiosa. Pois bem, o senhor que mora numa ilha espanhola isolado de tudo e todos, talvez queira mostrar o lado artístico também de ser um herege ou não. Caso contrário, ele não se incomoda em divulgar ou vender para um público que não lhe interessa. "Admito que o livro pode irritar os judeus, mas pouco me importa."

Em Madri a arte envolvendo a religiosidade, de uma forma bem particular, também deu sua contribuição para a polêmica. As Associações espanholas de defesa dos direitos dos homossexuais lançaram hoje um Calendário laico, assim batizado. O calendário, com imagens bastante conhecidas como as Aparições da Virgem Maria, mostra várias santas como Travestis, Drag Queens ou Transexuais.

Confira todas as fotos das obras coloridas e religiosas clicando aqui.

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terça-feira, 13 de outubro de 2009

Está no ar a canção inédita do rei do pop

A Sony Music divulgou ontem (12), o novo single This Is It do rei do pop Michael Jackson. A canção pode ser ouvida no site oficial do cantor, que morreu no dia 25 de junho deste ano.

Muita gente achou uma palhaçada toda a parafernália que cercava os seguranças que chegaram de óculos escuros e trouxeram a música com uma das mãos algemadas a uma maleta. Se foi exagero ou não, eu deixo para você julgar, mas, pense comigo: todo o rei merece segurança máxima e holofotes em tudo o que faz. Com ou sem exageros. Deu certo! Em apenas dois dias de lançamento, a música já virou hit em todas as rádios dos Estados Unidos.

Tudo isso é uma prévia do novo álbum duplo do artista que será lançado no dia 27 deste mês.
Apesar de me considerar suspeito para desferir qualquer comentário, eu me sinto no direito de dizer que a música é bela e muito bem orquestrada. Tem o vocal dos irmãos Jackson’s também. A data da gravação não foi divulgada pela Sony, só que eu e uma grande parcela do público desconfiamos que ela tenha sido gravada em 1983.

O canto Paul Anka andou dizendo que Jackson ‘roubou’ a canção dele na época, quando ele produzia um CD de duetos em 83. Mas, na realidade, o que existia era uma parceria. Em 1990 a cantora latina Sa-Fire gravou a canção I never Heard em que o Sr. Jackson e o Sr. Anka aparecem como co-autores dessa versão apresentada no começo da década de 90. Os herdeiros do cantor já corrigiram a falta de comunicação e atribuíram 50% dos lucros da canção para Anka.

Confira também o novo trailer do filme do astro pop que será exibido em todos os cinemas no dia 28 deste mês.


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quinta-feira, 8 de outubro de 2009

Um baita vozeirão!

“The Voice”, assim é conhecido o cantor e compositor norte-americano David Phelps, de 39 anos. Com a maior expressão vocal que já presenciei na vida, ele é dono de um talento inconfundível, indiscutível e foi considerado pela crítica o melhor tenor da atualidade. Nascido em Houston, no Texas, cedo começou a batalhar pela carreira. Formado em música, pela Baylor University, umas das Universidades mais antigas do Texas, Phelps, mesmo sendo premiado pela academia como o melhor vocal performance, já pensou em desistir por causa de problemas financeiros.

O engraçado é que com apenas 16 anos, quando tentava descobrir o que sabia fazer de melhor, ele decidiu se inscrever num concurso de talentos no colégio onde estudava e não deu em outra. “Estava tentando descobrir algo que eu fosse realmente bom, porque havia muitas coisas nas quais eu não era. Eu cantei uma canção. Estava tão inseguro que quando terminei baixei a cabeça e voltei para trás da cortina o mais rápido que pude. Num cantinho do palco eu escondido vi e disse: 'Oh meu Deus! Eles estão aplaudindo em pé! '. A partir disso eu disse a mim mesmo que aquilo seria algo que eu podia fazer”, relembra o cantor.

Os pais de Phelps pensavam que o menino poderia estragar a voz com a maneira que cantava. Eles diziam que se o filho havia optado por música, teria que “fazer direito o negócio”. Levou bronca dos pais: “você precisa de aulas de canto”, disse a mãe do tenor depois de ter ouvido o rapaz interpretar uma canção. Porém, o camarada do vozeirão, não se intimidou. Tomou tenência e foi para a Universidade de Houston ter aulas de canto com um professor, que considera ter sido maravilhoso e de grande proveito para o seu desenvolvimento vocal.

Já formado, mesmo assim a luta continuou, só que com uma diferença: o cantor esposado com Lori, com quem teve quatro filhos (haja filhos!) estava desempregado. O recém diplomado se viu numa situação bastante difícil. Chegou a se sentir "o maior vagabundo da face da terra" porque tinha esposa e uma cria pra sustentar. Entretanto, uma mulher sábia faz a diferença nessas horas. Tendo o apoio da companheira e amiga com quem se casou, o cantor decidiu de uma vez por todas se mudar para Nashville, considerada a cidade da música. “Nós oramos a semana toda. Eu já estava me sentindo um legítimo vagabundo e disse: ‘ok, isso precisa mudar’. Com fé, eu coloquei minha família dentro do carro e fui para Nashville. Mostrei o que sabia fazer de melhor, então, eu assinei com a Word Music e todas as portas se abriram”, disse o cantor em entrevista a uma emissora de televisão americana.

Literalmente todas as portas se abriram para o loirinho bom moço. A partir da assinatura com a gravadora, que tem total exclusividade sobre o cantor, a coisa foi andando e rolando como uma bola de neve. Em duas semanas de contrato assinado, ele se tornou o quarto integrante, o tenor, do melhor e mais popular quarteto de música gospel do planeta, o Gaither Vocal Band. E rendeu. “Foi um momento incrível! Depois destas duas semanas, eu já estava me apresentando para um público de 20 mil pessoas”. Ual! E não parou por aí, meus caros. Durante os sete anos que cantou no GVB, Phelps conquistou quatro prêmios Dove, considerado o Oscar da música gospel, dois Grammys, 13 discos de ouro e 15 discos de platina. O rapaz se fez. Em apenas sete anos, ele se tornou um dos cantores mais premiados da música gospel americana.

Em novembro de 2006, Phelps veio a São Paulo e mostrou o porquê é considerado um dos melhores cantores da atualidade. Eu que o diga. Mesmo com o caos aéreo, que estava mais em alta naquela época, valeu à pena chegar literalmente correndo para não perder um segundo do concerto. Foi simplesmente, incrível.

David Phelps continua cantando e encantando. Agora, em carreira solo, acaba de lançar o seu 9º álbum intitulado The Voice. Um álbum que traz releituras de grandes sucessos românticos da música americana como, Unchained Melody, trilha do filme Ghost, e I Want to Know What Love Is, sucesso da banda de rock Foreigner, além de Nessun Dorma, de Giacomo Puccini, que ficou conhecida na voz do tenor Luciano Pavarotti. Também acabou de sair do forno o CD/DVD de natal do loirinho chamado O Holy Night, que está recheado de belíssimas canções. O DVD é um show. Se você quiser adquirir o acervo do tenor, você pode comprar pelo site da loja virtual de CDs CD Point ou pelo site do cantor.

Acredite! Não tem como não apreciar o trabalho desse monstro do canto que tem um agudo de arrepiar.

Sem mais delongas... Corre para o youtube e vai assistir aos milhões de vídeos que tem dele por lá ou compra o CD/DVD.

I assume! David Phelps is my favorite singer.

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quarta-feira, 7 de outubro de 2009

Acredite: Eles voltaram!

Os Jackson 5 estão de volta! Pelo menos em áudio. Já ta circulando pela net uma música inédita dos irmãos Jackie, Tito, Randy, Jermaine e o ilustríssimo Michael Jackson. A canção “That’s how love is” é prévia de um novo CD do grupo que será lançado no dia 10 de novembro nos EUA.

A música é maravilhosa! Bate aquele saudosismo da época dos Jackson’s e do próprio rei do pop que se foi no dia 25 de junho. Confira a canção no site da banda.

Olha o repertório completo do CD:

1. “Medley: I want you back/ABC/The love you save (alternate version)"
2. “That’s how love is”
3. “Listen I’ll tell you how”
4. “Man’s temptation”
5. “Never can say goodbye (alternate version)”
6. “Love comes in different flavors”
7. “ABC (alternate version)”
8. “Love call”
9. “Buttercup”
10. “Lucky day”
11. “I’ll try you’ll try (Maybe we’ll all get by)”
12. “Dancing machine (alternate version)”

Agora é aguardar o lançamento do CD “I want you back! Unreleased masters” no Brasil.

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Teatro de Quinta é destaque e show de humor

Foram duas horas de muito humor e risada. Já quero começar este texto fazendo uma recomendação: Por favor, pelo amor de qualquer coisa, vá um dia, pelo menos um dia, assistir ao Teatro de Quinta (T.Q). Você não vai se arrepender e garanto: você vai se dobrar e ter dor de barriga de tanto rir; Até então eu só ouvia as pessoas falarem, comentários sobre a grandeza do espetáculo. Digo grandeza porque o negócio é de primeira, aliás, deveria se chamar “Teatro de Primeira” e não de quinta. (há há há sorria agora!). Tentei ser engraçado com este trocadilho, mas, deixa com eles que a risada é garantida: Milena Moraes, Igor Lima, Malcon Bauer e os convidados ilustríssimos, Daniel Olivetto e Renato Turnes, que fizeram dois dias de espetáculo, nos dias 8 e 9 de agosto, no Teatro Álvaro de Carvalho (TAC), na Capital.

Breve histórico do T.Q
Vamos lá... eu vou contar um pouquinho da história desse grupo: Certo dia, no primeiro semestre de 2004, o Produtor, Renato Cristofoletti (Criador e Produtor do T.Q) idealizou acerca de um grupo de teatro que se apresentasse no formato stand-up comedy – Um estilo solo de contar piadas e de encenar. O jeito “cara limpa”, sem cenários, criado no final do século XIX, nos Estados Unidos. Já no Brasil, na década de 60, quem fazia o gênero era o ator e comediante, José Vasconcelos – Pois então... Cristofoletti resolveu se reunir com o ator Paulo Vasilesco (o cara que cede o corpo para que a diva mór Zuleika Zimbábue encarne) para a idéia do Teatro de Quinta. Mas a grande questão foi: Quem serão os componentes? Bem, de acordo com fontes que sabem tudo sobre T.Q, houve uns desencontros nas reuniões do projeto. No entanto, Cristofoletti não desistiu. Continuo firme e conseguiu agrupar, André Silveira, Monica Siedler, Igor Lima, Graziela Meyer e Gilbas Piva. Pronto. Formou-se o esquadrão. A guerra começou e estreou no mesmo ano, fazendo uma apresentação que durou três horas. É mole?! A partir daí foi só sucesso.
Desde a primeira formação o único sobrevivente da guerra é Igor Lima, que botou a boca no trombone e disse - “estou aqui no T.Q por uma fatalidade. Hollywood ainda não me chamou”. É. O cara não é fraco. Todo o charme e sutileza de Milena e o talento indiscutível de Bauer, ocuparam os lugares de Piva e Silveira, em 2005. É perceptível que houve uma rotatividade no elenco desde a estreia. “É até bom que nós tenhamos uma gama flutuante no elenco. Se faltar um, ou não der para outro comparecer, a gente chama um de fora para substituição”, afirmou a atriz e produtora Milena.

Público fiel

Confesso que foi minha primeira vez com o Teatro de Quinta. Mas pude perceber que há um público fiel que não resiste às apresentações, onde quer que eles estejam, esse público comparece mesmo. “Sempre que posso, eu vou assistir. Dou ótimas gargalhadas como se fosse o meu primeiro dia com eles”, foi o que disse a estudante, Cristini Moritz. Mas realmente, até eles mesmos confessaram que há uma grande abrangência do público e uma procura também, por isso há necessidade de sempre ter personagens novos ou convidados. “Tentamos não nos limitar. Estamos inventando constantemente e procuramos inovar para que não fique cansativo para o público que já assistiu uma vez”, falou e disse o único sobrevivente Igor Lima.


Participações mais que especiais
Renato Turnes e Daniel Olivetto foram os convidados super especiais dessa curta temporada no TAC. Como sempre muito engraçados e irreverentes. Turnes, famoso ator, diretor e roteirista do premiadíssimo Ângelo, O Coveiro, deu sua contribuição no show com quatro personagens: Sinhômoça – o protagonista, meio ou totalmente gay, da nova novela das seis de uma emissora redonda; o Tuiuiú – um especial sobre a vida sexual do pássaro, contado pelo apresentador Igor Lima, que deu uma de Sérgio Chapelin; e Valéria - a apresentadora de um programa de auto-ajuda, que deixa qualquer um com auto-estima lá em cima. Já aviso que o bordão dela vai pegar: Vem viver Valéria! O ator Daniel Olivetto também deixou recado com uns personagens marcantes: a simpática pré-candidata ao Governo do Estado, Elza Furtado – que apresenta propostas tentadoras para a alta sociedade. Ela pensa bem pequeno; O professor de Psicanálise bem “equilibrado das ideias”; e um apresentador de um programa que sorteia um camarada da platéia (vivido por Malcon Bauer) em que ele conta todas as mazelas que o chifrudo, digamos assim, anda vivendo, só que através de uma canção. Olivetto é musical.

O Show

Foram 14 personagens. Não vou destacar nenhum porque seria injusto. Mas tiveram momentos marcantes. A começar pela simpática Mixirica, vivida por Milena, que tem até um Hit meio funkeado, mais ou menos assim: “Mixirica eu eu eu, êêeu eu eu...”. Com direito a remix ao vivo e tudo. Muito engraçado.

Uma alusão “assombrosa” do filme O Chamado, por Igor Lima, que necessita de coca-cola para se comunicar. O contador de poesias belas do Brasil, por Malcon Bauer, que recitou: “Stephanie, absoluta!”. Já pode imaginar, não é?! Teve também o Wellington Luiz, interpretado por Igor Lima, um fugitivo do Morro da Costeira, que invade o Teatro. O índio Moema, representado por Bauer, que vive sendo enganado.

A autêntica Xuca marcou presença. Versão mais sincera e verdadeira de uma apresentadora infantil, vivida por Igor Lima. E Maria Marta, uma compulsiva que não assume de jeito nenhum suas compulsões. No final, um magnífico número musical com os grandes vencedores do Concurso de Dança de Joinville: Os 5 Jackson. Gente, muito bom mesmo. Eu comecei a matéria recomendando e quero terminar: Não deixe de ir ver esses caras. Eles são demais. Quero agradecer a todos esses atores maravilhosos que me receberam de braços abertos: Milena Moraes, Igor Lima, Malcon Bauer, Daniel Olivetto e Renato Turnês. Também ao Gilbas, que estava por lá e ao criador disso tudo, Renato Cristofoletti. Em nome deles, também agradeço ao Café das Artes, Academia Superação, Lule Dog, Vinil Filmes e Caleidostore. É isso. Quando você ver algum anuncio sobre o Teatro de Quinta, vá, corre lá que o riso é garantido.

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