segunda-feira, 19 de outubro de 2009

A religião e a arte

O mais recente livro do escritor português José Saramago Caim lançado hoje (19) já está tendo grande repercussão. Na edição desta segunda-feira, em entrevista exclusiva para o jornal diário catarinense ele afirmou que “O ser humano costuma inventar coisas absurdas e Deus é a maior dessas invenções”. O escritor que já ganhou o Prêmio Nobel de Literatura de 1998 tá pouco se lixando para o que vão achar ou não da obra nada religiosa. Pois bem, o senhor que mora numa ilha espanhola isolado de tudo e todos, talvez queira mostrar o lado artístico também de ser um herege ou não. Caso contrário, ele não se incomoda em divulgar ou vender para um público que não lhe interessa. "Admito que o livro pode irritar os judeus, mas pouco me importa."

Em Madri a arte envolvendo a religiosidade, de uma forma bem particular, também deu sua contribuição para a polêmica. As Associações espanholas de defesa dos direitos dos homossexuais lançaram hoje um Calendário laico, assim batizado. O calendário, com imagens bastante conhecidas como as Aparições da Virgem Maria, mostra várias santas como Travestis, Drag Queens ou Transexuais.

Confira todas as fotos das obras coloridas e religiosas clicando aqui.

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terça-feira, 13 de outubro de 2009

Está no ar a canção inédita do rei do pop

A Sony Music divulgou ontem (12), o novo single This Is It do rei do pop Michael Jackson. A canção pode ser ouvida no site oficial do cantor, que morreu no dia 25 de junho deste ano.

Muita gente achou uma palhaçada toda a parafernália que cercava os seguranças que chegaram de óculos escuros e trouxeram a música com uma das mãos algemadas a uma maleta. Se foi exagero ou não, eu deixo para você julgar, mas, pense comigo: todo o rei merece segurança máxima e holofotes em tudo o que faz. Com ou sem exageros. Deu certo! Em apenas dois dias de lançamento, a música já virou hit em todas as rádios dos Estados Unidos.

Tudo isso é uma prévia do novo álbum duplo do artista que será lançado no dia 27 deste mês.
Apesar de me considerar suspeito para desferir qualquer comentário, eu me sinto no direito de dizer que a música é bela e muito bem orquestrada. Tem o vocal dos irmãos Jackson’s também. A data da gravação não foi divulgada pela Sony, só que eu e uma grande parcela do público desconfiamos que ela tenha sido gravada em 1983.

O canto Paul Anka andou dizendo que Jackson ‘roubou’ a canção dele na época, quando ele produzia um CD de duetos em 83. Mas, na realidade, o que existia era uma parceria. Em 1990 a cantora latina Sa-Fire gravou a canção I never Heard em que o Sr. Jackson e o Sr. Anka aparecem como co-autores dessa versão apresentada no começo da década de 90. Os herdeiros do cantor já corrigiram a falta de comunicação e atribuíram 50% dos lucros da canção para Anka.

Confira também o novo trailer do filme do astro pop que será exibido em todos os cinemas no dia 28 deste mês.


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quinta-feira, 8 de outubro de 2009

Um baita vozeirão!

“The Voice”, assim é conhecido o cantor e compositor norte-americano David Phelps, de 39 anos. Com a maior expressão vocal que já presenciei na vida, ele é dono de um talento inconfundível, indiscutível e foi considerado pela crítica o melhor tenor da atualidade. Nascido em Houston, no Texas, cedo começou a batalhar pela carreira. Formado em música, pela Baylor University, umas das Universidades mais antigas do Texas, Phelps, mesmo sendo premiado pela academia como o melhor vocal performance, já pensou em desistir por causa de problemas financeiros.

O engraçado é que com apenas 16 anos, quando tentava descobrir o que sabia fazer de melhor, ele decidiu se inscrever num concurso de talentos no colégio onde estudava e não deu em outra. “Estava tentando descobrir algo que eu fosse realmente bom, porque havia muitas coisas nas quais eu não era. Eu cantei uma canção. Estava tão inseguro que quando terminei baixei a cabeça e voltei para trás da cortina o mais rápido que pude. Num cantinho do palco eu escondido vi e disse: 'Oh meu Deus! Eles estão aplaudindo em pé! '. A partir disso eu disse a mim mesmo que aquilo seria algo que eu podia fazer”, relembra o cantor.

Os pais de Phelps pensavam que o menino poderia estragar a voz com a maneira que cantava. Eles diziam que se o filho havia optado por música, teria que “fazer direito o negócio”. Levou bronca dos pais: “você precisa de aulas de canto”, disse a mãe do tenor depois de ter ouvido o rapaz interpretar uma canção. Porém, o camarada do vozeirão, não se intimidou. Tomou tenência e foi para a Universidade de Houston ter aulas de canto com um professor, que considera ter sido maravilhoso e de grande proveito para o seu desenvolvimento vocal.

Já formado, mesmo assim a luta continuou, só que com uma diferença: o cantor esposado com Lori, com quem teve quatro filhos (haja filhos!) estava desempregado. O recém diplomado se viu numa situação bastante difícil. Chegou a se sentir "o maior vagabundo da face da terra" porque tinha esposa e uma cria pra sustentar. Entretanto, uma mulher sábia faz a diferença nessas horas. Tendo o apoio da companheira e amiga com quem se casou, o cantor decidiu de uma vez por todas se mudar para Nashville, considerada a cidade da música. “Nós oramos a semana toda. Eu já estava me sentindo um legítimo vagabundo e disse: ‘ok, isso precisa mudar’. Com fé, eu coloquei minha família dentro do carro e fui para Nashville. Mostrei o que sabia fazer de melhor, então, eu assinei com a Word Music e todas as portas se abriram”, disse o cantor em entrevista a uma emissora de televisão americana.

Literalmente todas as portas se abriram para o loirinho bom moço. A partir da assinatura com a gravadora, que tem total exclusividade sobre o cantor, a coisa foi andando e rolando como uma bola de neve. Em duas semanas de contrato assinado, ele se tornou o quarto integrante, o tenor, do melhor e mais popular quarteto de música gospel do planeta, o Gaither Vocal Band. E rendeu. “Foi um momento incrível! Depois destas duas semanas, eu já estava me apresentando para um público de 20 mil pessoas”. Ual! E não parou por aí, meus caros. Durante os sete anos que cantou no GVB, Phelps conquistou quatro prêmios Dove, considerado o Oscar da música gospel, dois Grammys, 13 discos de ouro e 15 discos de platina. O rapaz se fez. Em apenas sete anos, ele se tornou um dos cantores mais premiados da música gospel americana.

Em novembro de 2006, Phelps veio a São Paulo e mostrou o porquê é considerado um dos melhores cantores da atualidade. Eu que o diga. Mesmo com o caos aéreo, que estava mais em alta naquela época, valeu à pena chegar literalmente correndo para não perder um segundo do concerto. Foi simplesmente, incrível.

David Phelps continua cantando e encantando. Agora, em carreira solo, acaba de lançar o seu 9º álbum intitulado The Voice. Um álbum que traz releituras de grandes sucessos românticos da música americana como, Unchained Melody, trilha do filme Ghost, e I Want to Know What Love Is, sucesso da banda de rock Foreigner, além de Nessun Dorma, de Giacomo Puccini, que ficou conhecida na voz do tenor Luciano Pavarotti. Também acabou de sair do forno o CD/DVD de natal do loirinho chamado O Holy Night, que está recheado de belíssimas canções. O DVD é um show. Se você quiser adquirir o acervo do tenor, você pode comprar pelo site da loja virtual de CDs CD Point ou pelo site do cantor.

Acredite! Não tem como não apreciar o trabalho desse monstro do canto que tem um agudo de arrepiar.

Sem mais delongas... Corre para o youtube e vai assistir aos milhões de vídeos que tem dele por lá ou compra o CD/DVD.

I assume! David Phelps is my favorite singer.

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quarta-feira, 7 de outubro de 2009

Acredite: Eles voltaram!

Os Jackson 5 estão de volta! Pelo menos em áudio. Já ta circulando pela net uma música inédita dos irmãos Jackie, Tito, Randy, Jermaine e o ilustríssimo Michael Jackson. A canção “That’s how love is” é prévia de um novo CD do grupo que será lançado no dia 10 de novembro nos EUA.

A música é maravilhosa! Bate aquele saudosismo da época dos Jackson’s e do próprio rei do pop que se foi no dia 25 de junho. Confira a canção no site da banda.

Olha o repertório completo do CD:

1. “Medley: I want you back/ABC/The love you save (alternate version)"
2. “That’s how love is”
3. “Listen I’ll tell you how”
4. “Man’s temptation”
5. “Never can say goodbye (alternate version)”
6. “Love comes in different flavors”
7. “ABC (alternate version)”
8. “Love call”
9. “Buttercup”
10. “Lucky day”
11. “I’ll try you’ll try (Maybe we’ll all get by)”
12. “Dancing machine (alternate version)”

Agora é aguardar o lançamento do CD “I want you back! Unreleased masters” no Brasil.

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Teatro de Quinta é destaque e show de humor

Foram duas horas de muito humor e risada. Já quero começar este texto fazendo uma recomendação: Por favor, pelo amor de qualquer coisa, vá um dia, pelo menos um dia, assistir ao Teatro de Quinta (T.Q). Você não vai se arrepender e garanto: você vai se dobrar e ter dor de barriga de tanto rir; Até então eu só ouvia as pessoas falarem, comentários sobre a grandeza do espetáculo. Digo grandeza porque o negócio é de primeira, aliás, deveria se chamar “Teatro de Primeira” e não de quinta. (há há há sorria agora!). Tentei ser engraçado com este trocadilho, mas, deixa com eles que a risada é garantida: Milena Moraes, Igor Lima, Malcon Bauer e os convidados ilustríssimos, Daniel Olivetto e Renato Turnes, que fizeram dois dias de espetáculo, nos dias 8 e 9 de agosto, no Teatro Álvaro de Carvalho (TAC), na Capital.

Breve histórico do T.Q
Vamos lá... eu vou contar um pouquinho da história desse grupo: Certo dia, no primeiro semestre de 2004, o Produtor, Renato Cristofoletti (Criador e Produtor do T.Q) idealizou acerca de um grupo de teatro que se apresentasse no formato stand-up comedy – Um estilo solo de contar piadas e de encenar. O jeito “cara limpa”, sem cenários, criado no final do século XIX, nos Estados Unidos. Já no Brasil, na década de 60, quem fazia o gênero era o ator e comediante, José Vasconcelos – Pois então... Cristofoletti resolveu se reunir com o ator Paulo Vasilesco (o cara que cede o corpo para que a diva mór Zuleika Zimbábue encarne) para a idéia do Teatro de Quinta. Mas a grande questão foi: Quem serão os componentes? Bem, de acordo com fontes que sabem tudo sobre T.Q, houve uns desencontros nas reuniões do projeto. No entanto, Cristofoletti não desistiu. Continuo firme e conseguiu agrupar, André Silveira, Monica Siedler, Igor Lima, Graziela Meyer e Gilbas Piva. Pronto. Formou-se o esquadrão. A guerra começou e estreou no mesmo ano, fazendo uma apresentação que durou três horas. É mole?! A partir daí foi só sucesso.
Desde a primeira formação o único sobrevivente da guerra é Igor Lima, que botou a boca no trombone e disse - “estou aqui no T.Q por uma fatalidade. Hollywood ainda não me chamou”. É. O cara não é fraco. Todo o charme e sutileza de Milena e o talento indiscutível de Bauer, ocuparam os lugares de Piva e Silveira, em 2005. É perceptível que houve uma rotatividade no elenco desde a estreia. “É até bom que nós tenhamos uma gama flutuante no elenco. Se faltar um, ou não der para outro comparecer, a gente chama um de fora para substituição”, afirmou a atriz e produtora Milena.

Público fiel

Confesso que foi minha primeira vez com o Teatro de Quinta. Mas pude perceber que há um público fiel que não resiste às apresentações, onde quer que eles estejam, esse público comparece mesmo. “Sempre que posso, eu vou assistir. Dou ótimas gargalhadas como se fosse o meu primeiro dia com eles”, foi o que disse a estudante, Cristini Moritz. Mas realmente, até eles mesmos confessaram que há uma grande abrangência do público e uma procura também, por isso há necessidade de sempre ter personagens novos ou convidados. “Tentamos não nos limitar. Estamos inventando constantemente e procuramos inovar para que não fique cansativo para o público que já assistiu uma vez”, falou e disse o único sobrevivente Igor Lima.


Participações mais que especiais
Renato Turnes e Daniel Olivetto foram os convidados super especiais dessa curta temporada no TAC. Como sempre muito engraçados e irreverentes. Turnes, famoso ator, diretor e roteirista do premiadíssimo Ângelo, O Coveiro, deu sua contribuição no show com quatro personagens: Sinhômoça – o protagonista, meio ou totalmente gay, da nova novela das seis de uma emissora redonda; o Tuiuiú – um especial sobre a vida sexual do pássaro, contado pelo apresentador Igor Lima, que deu uma de Sérgio Chapelin; e Valéria - a apresentadora de um programa de auto-ajuda, que deixa qualquer um com auto-estima lá em cima. Já aviso que o bordão dela vai pegar: Vem viver Valéria! O ator Daniel Olivetto também deixou recado com uns personagens marcantes: a simpática pré-candidata ao Governo do Estado, Elza Furtado – que apresenta propostas tentadoras para a alta sociedade. Ela pensa bem pequeno; O professor de Psicanálise bem “equilibrado das ideias”; e um apresentador de um programa que sorteia um camarada da platéia (vivido por Malcon Bauer) em que ele conta todas as mazelas que o chifrudo, digamos assim, anda vivendo, só que através de uma canção. Olivetto é musical.

O Show

Foram 14 personagens. Não vou destacar nenhum porque seria injusto. Mas tiveram momentos marcantes. A começar pela simpática Mixirica, vivida por Milena, que tem até um Hit meio funkeado, mais ou menos assim: “Mixirica eu eu eu, êêeu eu eu...”. Com direito a remix ao vivo e tudo. Muito engraçado.

Uma alusão “assombrosa” do filme O Chamado, por Igor Lima, que necessita de coca-cola para se comunicar. O contador de poesias belas do Brasil, por Malcon Bauer, que recitou: “Stephanie, absoluta!”. Já pode imaginar, não é?! Teve também o Wellington Luiz, interpretado por Igor Lima, um fugitivo do Morro da Costeira, que invade o Teatro. O índio Moema, representado por Bauer, que vive sendo enganado.

A autêntica Xuca marcou presença. Versão mais sincera e verdadeira de uma apresentadora infantil, vivida por Igor Lima. E Maria Marta, uma compulsiva que não assume de jeito nenhum suas compulsões. No final, um magnífico número musical com os grandes vencedores do Concurso de Dança de Joinville: Os 5 Jackson. Gente, muito bom mesmo. Eu comecei a matéria recomendando e quero terminar: Não deixe de ir ver esses caras. Eles são demais. Quero agradecer a todos esses atores maravilhosos que me receberam de braços abertos: Milena Moraes, Igor Lima, Malcon Bauer, Daniel Olivetto e Renato Turnês. Também ao Gilbas, que estava por lá e ao criador disso tudo, Renato Cristofoletti. Em nome deles, também agradeço ao Café das Artes, Academia Superação, Lule Dog, Vinil Filmes e Caleidostore. É isso. Quando você ver algum anuncio sobre o Teatro de Quinta, vá, corre lá que o riso é garantido.

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sexta-feira, 25 de setembro de 2009

O que fazer?

Ele, professor de espanhol, levanta todos os dias às 10h em ritmo frenético. Ela, empresária, tenta acordar às 7h30 e a irmã, designer instrucional, às 8h. No final desse dia estressante de trabalho que iniciou cedo, eles querem se encontrar para sair, colocar o papo em dia. Se divertir. Esquecer o dia maçante. Mas onde? Então, vem a discussão. Eles reclamam. Reclamam muito. É assim que Roberto Webber, e as irmãs Tatiane e Patrícia Azzolini, reagem quando o assunto é: o que fazer à noite no Centro da cidade depois de um dia rotineiro? “Praticamente temos que garimpar para achar um lugar”, é o que diz insatisfeito, Webber, de 23 anos.

A empresária, Tatiane, de 24, começa o dia com o intuito de ir à academia para ficar em forma como toda a mulher moderna e bonita. Bastante bem humorada, ela revela que “nem sempre consegue”. Porque às 10h, precisa estar linda, bela e loira no próprio negócio que tem há quase um ano, o Espaço Viés - uma loja descolada de roupas que fica no subsolo da Galeria Parthenon, no Centro da cidade. Para a jovem administradora, o expediente termina às 21h30. Cansada, embora não fisicamente, mas, daquele dia louco, ela sente a necessidade de “sair com os amigos”. E quando se juntam, além da bagunça que é notória e visível, eles procuram uns lugares, entretanto, para achar um, segundo o trio, é complicado. A batalha começa aí. Por isso, via de regra, eles chegam ao consenso de “não ter muita opção”.

A designer instrucional Patrícia, de 26, também tem uma rotina bastante corrida como instrutora de professores que lecionam para cursos a distância. Quando não, está sempre na correria para o Rio de Janeiro, lugar que ela escolheu para sair da tal “falta de opção”. No dia da entrevista, havia acabado de chegar de um passeio por São Paulo. O Roberto, que gosta de ser chamado de Beto, disse que existe “um certo abandono” das autoridades e dos empresários de casas noturnas. Falta de atenção e cuidado, sabe? “As pessoas preferem ir muito mais para a Lagoa (da Conceição) ou sair da cidade a ficar pelo Centro justamente por causa desses abandonos que a gente sabe que existe”. Com mais esse motivo, muitas vezes, o trio que costumeiramente sai junto, deixou de ir curtir a vida noturna no coração da cidade para também ir para a Lagoa. Não deu noutra.

Pois bem, o desafio desta reportagem foi achar vários “recantos”, “abrigos”, para ser mais claro, diversão, não somente para os esses jovens desbravadores, mas, para todo aquele que um dia reclamou da existência de bons lugares para, como eles dizem, “se jogar”. Vamos lá! O desafio foi lançado.


Tem de tudo um poucoO El Divino Lounge, localizado na Beira Mar Norte, é apropriado para todos os tipos. A casa noturna atende de terça-feira a domingo. A cada dia tem um tipo de público específico, sabe? De 18 a 70 anos mesmo. A música costuma variar do Hip Hop a Disco dos anos 70. Vários DJ’s produzem um som para que esses dias da semana fiquem mais animados ainda. Um deles é Franzino, pequeno no tamanho, mas quando solta o som, solta com grandeza, propriedade e identidade. Sim! A mesma identidade impressa na Black Music, o som que toca para o povo se animar. DJ Anão, como é carinhosamente conhecido. O El divino Lounge também oferece música ao vivo em eventos especiais. É um lugar repleto de atrativos para quem quer se divertir durante a semana depois daquele dia estressante e rotineiro.

Colorido e Eletrizante
Você chega à porta e já é abordado com um “e aí, meu amor?”. Ela vem cheia de brilho, cor e muito humor. É assim que a Drag Queen e Hostess, Selma Light, vai te recepcionar se um dia for ao Mix Café. A boate nasceu há 12 anos e anima a vida do público GLBTS da Ilha e de quem se sentir a vontade com o ambiente, nos dias de sexta e domingo. Localizado na rua Menino Deus, o lugar é propício para o som eletrizante que o DJ André HQ manda para o público. Em alguns casos isolados, a boate abre aos sábados para eventos de outros organizadores e também para uma festa específica para meninas. O Mix Café também é um lugar sugestivo para quem quer dançar até altas horas e encontrar gente de todo o tipo. A Selma Light te espera!


Diferente e atraente
“O povo que freqüenta aqui é inteligente, bonito, culto e endinheirado”, é assim que o ousado empresário Gil Eanes define o perfil das pessoas que freqüentam o famoso, para muitos, Blues Velvet Bar, localizado na rua Padre Roma. Lá o funcionamento é de quarta-feira a sábado. “Eventualmente acontece alguma coisa às terças-feiras como cinema ou música ao vivo, mas o povo sempre é avisado com antecedência”, fala o dono Eanes. O Blues é um bar com características muito particulares, a começar pelo público, que o proprietário afirmou ser “um show a parte” - o que realmente notamos-, a decoração do local, as músicas marcantes e as bebidas que os barmans, como o imbatível Asdrúbal, servem na bodega. Além de ser agradável, nas quartas-feiras, o negócio fica melhor ainda. Ela. Zuleika Zimbábue. Isso mesmo. A Macaca monstra e falante, diva freak da Ilha, chega com atrações para arrancar risos e contorcer pensamentos de qualquer cidadão. O quadro mais esperado da noite é a urna sexual - hora em que a sábia Zuleika tira as dúvidas sexuais dos espectadores. Fora os programas de alto padrão como o La Gonga – show de calouros, que a traveca apresenta uma quarta-feira por mês. Outra novidade do bar é a quinta Jazz. Acredito que seja o único lugar na cidade inteira que tenha jazz com bandas ao vivo. Vale à pena! A Zuleika ta doidinha para tirar tudo e todas as tuas dúvidas sexuais.


Para todas as tribos
Luz, animação e som alto: A Concorde Club, que fica na Avenida Rio Branco, vai te recepcionar assim. É outra opção interessante que está sempre repleta de gente. No começo da história da boate, em 2001, ela estreou como filial da Concorde Club da Itália. O dono não havia especificado quem iria frequentar, mas, com o passar do tempo, o público GLBTS tomou o lugar. A boate abre as portas para receber o público, não só gay, aos sábados e vésperas de feriado. “Uma vez por mês nós também abrimos as sextas-feiras, para uma festa chamada Perversion, voltada para mulheres gays. Agora, claro, todos podem participar”, completou o promoter, Leo Gross. A casa é bem diversificada. Muitos heterossexuais acabam indo até lá por não encontrar outras opções. Uns escolhem por causa da música, as meninas porque não gostam do assédio um tanto direto dos homens, outros por ser um lugar seguro, sem nenhum tipo de confusão. A Concorde tem alguns atrativos a mais como os Gogo Dancers, os DJs e, em dias especiais, alguns pocket shows com cantoras que estão no circuito da música house e eletrônica. Dá uma passadinha por lá e seja feliz!


O Canto do Noel Rosa
É impressionante o quanto esse bar tem história por toda parte. Sabe quando você entra num lugar e sente como se tivesse naqueles grandes pontos famosos de cidades do Brasil, a saber: Copacabana, Ipanema, Ipiranga e Avenida São João? Pois é. Para quem gosta de samba de raiz, bossa nova, jazz, blues, vinhos, feijoada e uma cerveja gelada, tem que ir ao Bar Canto do Noel. Situado na rua Tiradentes, não poderia ser diferente quando falei sobre “história”. Há 56 anos o bar embala a vida de boêmios, estudantes, políticos, jornalistas, músicos e afins. O grupo de amigos Tatiana, Rafael, Christian, Mauro e Christele são o belo exemplo de pessoas que freqüentam o bar e elegeram o lugar como o “ponto de encontro da amizade”. Esse “ponto de encontro” acontece há quase dois anos, todas às quartas-feiras à noite. “Aqui é um espaço democrático. Podemos discutir vários assuntos sobre política e história abertamente, sem censura. Gostamos não só por essa liberdade, mas também pelas músicas. Fora que é aconchegante!”, contou a empresária Tatiana Cidral, com o som de fundo da música, “Chega de Saudade”, de João Gilberto. Se um dia pretender ir ao Canto do Noel, que abre todos os dias a partir das 8h e tem entrada franca, além da Tatiana e os amigos dela, você vai encontrar muita gente! Do cenário poético, jornalístico, político, cultural ou intelectual da cidade. O bar já recebeu até mesmo a visita da cantora norte-americana Liza Minnelli. Também irá perceber o cuidado que o proprietário, Edson Golinho, de 62 anos, tem até mesmo com a decoração bem particular. Com fotos, inclusive, do dia em que a cantora Liza Minnelli juntamente com o poeta catarinense Luiz Henrique Rosa, estiveram se divertindo. Vai conferir! Você vai se sentir, no mínimo, um boêmio com gosto bastante apurado.

O trio de amigos, Roberto, Patrícia e Tatiane vão repensar em relação às “poucas opções” que disseram existir. Com tantos lugares a desbravar, tantas pessoas diferentes para conhecer, tantas variedades de músicas... O Beto e a Tatiane não podem mais reclamar nem da “solteirice” e a Patrícia, não vai mais precisar ir para o Rio de Janeiro... Agora é só escolher. Fora uns lugares que não ressaltamos, mas que também sabemos que são interessantes como a Cachaçaria da Ilha, Floripa Music Hall, Jivago, Ilhéus e tantos outros. Lugares têm! A não ser que o gosto deles interfira na hora de escolher o local apropriado para uma boa diversão. Fica a dica para os amigos e muitos reclamões de plantão. A Zuleika, no Blues, a Selma Light, no Mix Café, a diversidade marcante da Concorde, as diversas atrações do El Divino Lounge e o gostoso Canto do Noel te esperam para uma bela diversão. Agora só vai depender de você ir até lá.

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Música Sacra foi o som na Capital Catarinense

O final de semana esteve rico, culturalmente, aqui pela ilhota. Na sexta-feira (7), às 20h30, começamos muito bem a programação de espetáculos ouvindo música de excelente qualidade. O Polyphonia Khoros, juntamente com o octeto de cordas da Camerata de Florianópolis e o cravista Marcos Holler, apresentou um número extraordinário, no Teatro Álvaro de Carvalho (TAC), depois de uma série de concertos por cidades do Estado.

Com a regência da simpática Maestrina, Mércia Mafra Ferreira, o grupo embalou a plateia por uma hora com canções de grandes compositores que são referências na música sacra/erudita, como: Vivaldi, Händel, Schulz, Haydn, Schubert, Mendelssohn, Mozart e Bach.

Acredito que ninguém, que esteve no TAC, tenha vivido na idade média – época em que eram comuns as músicas sacras em cultos religiosos -. Sabe por quê? Porque dava para ter uma noção real de como as coisas funcionavam nesses cultos repletos de músicas solenes e belas. Eu costumo dizer que são músicas limpas, sem ruídos. Inclusive, foi um dos esclarecimentos que o tocador de cravo (instrumento de corda e teclado), Marcos Holler, deu antes de começar o espetáculo. “Estas canções eram tocadas em cultos e missas religiosas”.

A adaptação, das obras desses grandes autores de música sacra, para um octeto de cordas foi algo ousado que deu certo. Eu observava o deleite de alguns, quando Lacrimosa, de Mozart, foi executada com o toque peculiar somente dos instrumentos de corda – primeiro violino, segundo violino, violas, violoncello, contrabaixo e o cravo -, além, claro, do coral maravilhoso de 31 vozes que se fez presente.

A maestrina Mércia explicou que o espetáculo levou alguns meses para ficar redondinho. “Esse projeto começou a se tornar real no primeiro semestre. A princípio com músicas brasileiras, depois com um musical da Missa da Coroação, de Mozart, e agora o terceiro projeto: o de música sacra”.

A maestrina também ressaltou a importância do incentivo cultural do Governo do Estado para que o projeto acontecesse e falou sobre novidades. “Agora, no segundo semestre, pretendemos montar um espetáculo de coro a capella. E no fim do ano uma Camerata da 9ª sinfonia do compositor alemão, Bethoven”.

As cortinas do TAC não poderiam se fechar sem antes o espetáculo encerrar com a clássica das clássicas da música sacra: Aleluia de Händel. O concerto terminou triunfante. Com uma bela apresentação que foi um verdadeiro deleite para os ouvidos e a alma. Ter esses sentimentos de bem estar é recomendável que se faça. Faz muito bem ao corpo e mente.

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La Gonga 2009

É isso mesmo, minha gente. Está marcado para abril a estreia do novo La Gonga – O Show de Calouros da Zuleika. Depois de muito sucesso, frenesi e meses de preparação, a diva freak anunciou, nesta sexta-feira (16), a versão 2009 do Show de Calouros.

É o seguinte... Com algumas modificações, o que eu posso adiantar pra vocês é que muita coisa maravilhosa vem por aí. O negócio vai repetir a dose da primeira edição, que ferveu até demais. Vamos pro que interessa: Os interessados em participar do Show de Calouros da divona, podem mandar email, com foto, para: lagonga2009@gmail.com.

A primeira seleção pública vai acontecer dia 18/03, quarta-feira, às 22h, lá no blues velvet – Rua Pedro Ivo, 147, Centro. Os candidatos podem enviar o email até 20h de quarta, com uma foto. As categorias são: individual, dupla ou grupo. O vencedor irá gravar um álbum exclusivo! É mole ou quer mais?!

Preparem-se! Vai começar o Show de Calouros mais polêmico da Ilha. O show especial La Gonga, versão 2009 turbinado, está marcado para o dia 04 de abril.

Corra e vá se inscrever!

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Capitulo 9

"Eu me recuso a fazer discos fáceis", disse o cantor, compositor, arranjador e instrumentista Ed Motta em entrevista a um programa de rádio.

O recém lançado álbum, Chapter 9, traz somente músicas em inglês. Toda influência Pop, jazzística e até mesmo rockeira do cantor, está sendo derramada em grande estilo neste novo trabalho.

Chapter 9 está sendo bem recebido pela crítica, ainda mais que Ed Motta foi ousado: deixou uma grande gravadora para se juntar a uma menor, a Trama, tendo controle total do seu trabalho, coisa que Ed sempre quis manter e o mais impressionante é que o cara tocou todos os instrumentos do CD.

Ainda que este novo álbum esteja vendendo pouco, a Trama está apostando no estudioso e acessível compositor de Manoel, Daqui pro Méier e Fora da Lei, músicas que lhe renderam consagração. Chapter 9 possui 10 faixas e pode ser baixado gratuitamente no site Álbum Virtual da Trama (http://albumvirtual.trama.uol.com.br) ou se preferir ter o disco em casa, ele está à venda em todas as lojas e custa R$ 22,90.

Ed Motta é Fora da Lei.

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Ney Matogrosso apresenta o show Inclassificáveis no CIC

“... Somos o que somos, somos o que somos, inclassificáveis, inclassificáveis...”, O performático, o camaleão, o emblemático e por que não o mitológico cantor Ney de Sousa Pereira (ex-integrante dos Secos & Molhados), mais conhecido por você e por mim como, Ney Matogrosso, de 67 anos, passou como um furacão na ilha com o show Inclassificáveis, na noite desta terça-feira (7), no Teatro Ademir Rosa (CIC). Certamente ele teria total liberdade para cantar o refrão em própria homenagem. Ficaria mais ou menos assim: “Eu sou o que sou, sou o que sou, inclassificável, inclassificável...”. Causando euforia às centenas de pessoas que lotaram o teatro, o cantor abriu o show com a música O Tempo Não Para. Com muita expressão e um olhar matador, uma de suas marcas registradas, o astro brasileiro surgiu como um deus Inca num figurino que brilhava mais que as próprias luzes do show, e claro, arrancou gritos e aplausos com a interpretação da música de seu amigo íntimo Cazuza.

Acompanhado pelos brilhantes músicos, Felipe Roseno (percussão), Junior Meirelles (guitarra, violão e vocal), Carlinhos Noronha (baixo e violão), Sérgio Machado (bateria), DJ Tubarão (percussão e pick up), e pelo também ex Secos & Molhados, Emilio Carreira (piano, teclado e direção musical), a banda demonstrou total sincronismo com o cantor. Percebe-se que neste espetáculo, a direção musical de Carreira explora bastante os instrumentos de percussão, mas tudo isso misturado ao Rock, pop, samba e a MPB. A sintonia de Ney com eles é perfeita. Algumas pessoas comentaram que esta é a melhor banda que já teve. Deu pra notar também, que o retorno ao rock e as coisas que já fazia há anos foi inevitável. No show se ouviu Cazuza, Caetano Veloso, Arnaldo Antunes e Chico Buarque. Têm para todos os gostos. O espetáculo é sem dúvida nenhuma uma celebração de música, erotismo e exotismo.

O show tem bastante informação. A luz, que é assinada pelo próprio, o figurino, o cenário, a qualidade do som, fora a relação que visivelmente é perceptível do Ney com o público. É quase um caso de amor, uma relação sexual. Tanto é que o cara troca de roupa ali mesmo. Na frente de todos. E cada peça de roupa tirada lentamente corresponde a um grito. E a hora que este contato foi mais real, foi na interpretação inconfundível da canção Por que a Gente é Assim quando ele passeou entre a platéia. Foi mesmo para o povão. Muito bom! Delírio total! Outra cena marcante do show foi no momento em que ele interpretou o bolerinho Veja Bem, Meu Bem. Muito swing, muito rebolado e muita sensualidade foram deixados nesse momento. E o povo cantou junto do começo ao fim.

Sem exceção, todas as músicas interpretadas foram maravilhosas. É claro, a gente sempre tem aquela que marca mais, mas realmente, meus caros, este show do Ney foi completo. Redondo... “Nossa! Ele estava muito melhor que o primeiro (show) na Capital, há um ano. Achei ele muito mais animado e mais assanhadinho”, comentou a estudante Viviane Rocha. E ao final o cantor queria ir embora assim... Deu tchau, agradeceu muito, porém já imaginam o que aconteceu depois dele ter saído do palco não é?! O povo não arredou o pé. Gritamos (eu também gritei): Mais um, mais um, mais um... Ele teve que voltar! Encerrou o show com o tão aguardado bis. E foi de viver. Pro Dia Nascer Feliz foi a música que matou à pau e encerrou o show mais que pra cima! Daí levantamos, dançamos, teve gente que foi para a frente do palco, foi demais! Porém, só uma observação que não afetou em nada: Devido ao cansaço depois de 20 dias de gravação intensa do filme Bandido da Luz Vermelha, no qual Ney é o protagonista, e da turnê, que já está na estrada desde dezembro de 2007, ele tem direito de errar um pouquinho. No começo ele esqueceu a entrada da música, mas foi só um detalhe, o povo ajudou e vamo que vamo pular e aplaudir de pé porque o talento do Inclassificável Ney Matogrosso mais que merece. O recado foi dado. Saímos todos regozijando e ele só confirmou ser um dos maiores intérpretes do Brasil.

Novo Disco, novos projetos

Em entrevista exclusiva, Matogrosso adiantou que em maio vai entrar em estúdio para gravar um CD completamente diferente do Inclassificáveis intitulado por Beijo Bandido. O cantor contou que o CD vai ter clássicos da MPB. “Este CD vai ser gravado com um quarteto – Piano, Baixo, Cello e Violinho. Eu vou cantar coisas que ainda não havia cantado como, Fascinação, Tango para Tereza, algumas coisas também de Vila Lobos, uns bregas que eu adoro e vou terminar o CD com a música As Ilhas”, explicou. Com data ainda não definida para lançamento, eu posso adiantar a vocês que vem muita coisa boa por aí, o que já é de costume quando Ney assina em baixo.

Se existe alguém imaginando que o moço vai já se aposentar, ledo engano. Para alívio dos fiéis fãs ele ainda pretende atuar durante um bom tempo. O próprio disse por mais uns 15 anos. Ainda mais com o estilo de vida que leva. Então, para não morrer de curiosidade, perguntei o que ele faz para manter a forma física e o brilho da voz. “Eu faço ginástica, não tenho nenhum tipo de vício, não bebo porque não gosto, e por mais engraçado que pareça, eu não tenho nenhum cuidado específico com a voz. Eu apenas durmo. Durmo bastante”, afirmou o cantor sempre bem humorado e muito atencioso com seu público.

Ufa! Valeu à pena tudo. Agradeço ao Nani Lobo e a Eveline Orth pela atenção e por me levar até o cantor.

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Zuleika Zimbábue é o que há

A diva freak, a diva trash, a macaca falante, a macaca cantante, a inclassificável Zuleika Zimbábue, nasceu no coração da África Setentrional e voltou a este mundo para animar as nossas vidinhas, na ilhota. Sim! Ela voltou. Zimbábue, afirma ter sido queimada viva em praça pública após ter matado de susto um garotinho, quando trabalhava como macaca monga em parques e feiras. Com sérios problemas hormonais, a diva está há seis anos possuindo o corpo do ator Paulo Vasilescu. “Eu salvei a carreira dele”, diz a macaquinha.

Com humor inteligente e sem papas na língua, a diva dá um show na apresentação dos programas Rádio Zuleika e Zoológika, que tem o mesmo formato de programa de auditório com participação da platéia e com quadros super divertidos como o Caldeirão da Zuleika (pessoas com talentos duvidosos que são expostas a avaliação democrática do público para serem queimadas ou não no caldeirão), e a urna do sexo (momento em que a diva tira as dúvidas sexuais da platéia com sua vasta experiência).

A Casa da Boneca Bizarra, um curta dirigido por Renato Turnes, mostra um pouco da intimidade da diva e o esforço que ela faz em tentar emagrecer para se adequar aos padrões de beleza estabelecidos. Com o apoio da Vinil Filmes, o curta é uma visão estranha, distorcida e engraçada do mundo.

Outros dois grandes sucessos de audiência da macaquinha é o polêmico Uóscar, premiação para os melhores e os piores do ano, que você pode participar votando na comunidade da Zuleika no Orkut e o famoso La Gonga – o Show de Calouros da Zuleika, um programa musical em homenagem aos programas de calouros da televisão brasileira que dá espaço aos grandes talentos da cidade e o show à parte da diva mór, que chega chegando, com os seus Gongo Boys, composto por Ulysses Duprat (guitarra), Cisso Fernando (baixo) e Marcill Maltines (bateria). Pronto. O circo ta armado e o show vai começar! Muitos gritos, aplausos e um corpo de jurados composto por Ricardo Tromm Malandro, Karin Serafim Maravilha, Ligia Gastaldi Lima, Marcos Espíndola Piccinini, Fábio Brüggemann Montes, e o presidente do júri Renato Turnês de Lara. Completa o bafafá. Medo desse júri. Eles não deixam passar absolutamente nada. Por qualquer deslize (acredite!), o calouro é gongado e a buzina ressoa alta e estridente.

Zuleika Zimbábue, sempre muito animada e divertida, aguarda você para assistir a repescagem do La Gonga, que vai acontecer na próxima quarta-feira (19/11), às 21h, no Blues Velvet, na Rua Pedro Ivo, 147, Centro. Fora a repescagem, a você, meu caro leitor, que aguarde a final do La Gonga, do Uóscar e o retorno triunfante do novo show da Zuleika Zimbábue e os Gongo Boys. Este dia promete. A data e o local oficial da festa ainda não foram divulgados pela assessoria da diva, mas assim que tivermos alguma posição, nós vamos voltar aqui para deixar vocês antenados.

Zuleika Zimbábue é um show-woman.

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This Is It - o filme do astro

O filme/documentário só vai ratificar a genialidade desse grande artista que se foi muito cedo. A música pop viverá eternamente de luto.

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segunda-feira, 3 de agosto de 2009

The king Of Pop

O maior artista de todos os tempos se foi deixando um legado lendário, obras antológicas e fãs inconsoláveis. Michael Jackson . O trono da música pop ficará para sempre vazio.


Veja o que surgiu de notícias após a morte do astro:

O tabloide inglês "The Sun" publicou em seu site um vídeo de 1997 com cenas do astro Michael Jackson passeando de jet-ski com um suposto filho na África do Sul. No vídeo, o garoto Omer Bhatti chama o cantor de "pai".

No mês passado, o pai de Michael Jackson, Joe Jackson, disse que o hoje rapper Omer Bhatti é um filho secreto do rei do pop. "Parece um Jackson, atua como um Jackson e pode dançar como um Jackson", afirmou. No entanto, acrescentou que ainda era cedo para saber se o jovem de 25 anos é um herdeiro do rei do pop.

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